Monótomo jogo parecia aquele de ontem na Argentina, com pouca torcida, o que ocasionava um certo favoritismo ao São Paulo de Ney Franco, porém mesmo a pressão NÃO estando nas arquibancadas, ela havia ficado na capital, trazendo tudo ao time tricolor, menos a PAZ.
O jogo começava com ar bem ruim para equipe paulista, pois a sua defesa com três zagueiros não estava conseguindo demonstrar uma total confiança e harmonia nos lances, sendo que uma zaga com esse tipo fechado e compactado deve pelo menos deve parar um ataque relativamente razoável do Arsenal. Este, tendo um goleiro numa noite inspirada e com uma sorte Libertadoriana. O primeiro tempo, os dois elencos passaram em branco, principalmente o SÃO PAULO, que emitia uma plena falta de fundamentos básicos, ocasionando erros de passe e bizarrices defensivas.
Os 45 MINUTOS FINAIS tiveram dois erros grotescos e iguais da defesa São Paulina, tendo em vista o primeiro gol, onde a zaga e os volantes não obtiveram a sobra duas vezes e no terceiro chute, efetuado por Ortiz, a bola morreu no fundo barbante. Um erro é grave na Libertadores, mas para o time de OSVALDO não foi difícil repará-lo, com arrancada DESTE fazendo uma boa jogada e cruzando para ALOÍSIO completar com certa dificuldade para o gol. DEPOIS, foi apenas agonia para as duas equipes e se de um lado havia ROGÉRIO CENI, do outro, CAMPESTRINI era realmente uma muralha, e na fase argentina,UMA MURALHA MEDIEVAL QUE CERCA O VATICANO. Ele agarrou tudo e quando deixou passar contou com erros paulistas e a sorte PAPAL argentina. A vitória em Sarandí do SARANDÍ, veio quando a enrolada e perdida defesa tricolor deixou a sobra e nada pôde fazer o POBRE CENI, no chutaço de BRAGHIERI.
A tranquilidade sumiu dos olhos dos torcedores do time de Morumbi, pois vão ter um jogo decisivo contra o The Strongest. UMA BATALHA, UMA LUTA, UMA GUERRA na cidade cujo o nome é LA PAZ. Quanta ironia do destino, mas na COMPETIÇÃO SUL-AMERICANA é você quem faz seu DESTINO.
Foto: AFP
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